Éric
Entende-se por cerâmica vermelha todos os materiais com coloração avermelhada utilizados na construção civil (tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos e argilas expandidas
A cerâmica vermelha foi introduzida no Estado de Santa Catarina pelos imigrantes europeus. Primeiro pelos açorianos que chegaram à região litorânea e mais tarde pelos alemães e italianos que levaram esta cultura para outras regiões.
A cerâmica vermelha compreende produtos como: tijolos, telhas, pisos, vasos, peças decorativas, entre outros, constituindo um grupo de produtos rústicos onde o acabamento dificilmente ocorre.
No estado de Santa Catarina, este segmento desempenha papel importante nos aspecto cultural, social e econômico. Segundo dados da Associação Nacional de Indústrias Cerâmicas - ANICER (1997), no Estado de Santa Catarina, o setor é constituído por 742 empresas. Destas, mais de 90% são de pequeno porte, funcionando com estrutura artezanal, concentrando-se 51,9% na Região Norte do Estado; 38,8% na Região Sul e, 9,3% na Região Oeste.
A queima é efetuada em fornos, sendo os mais utilizados:
Para tijolos: o modelo convencional, maioria caipira ou paulistinha (tempo total de queima varia de 36 a 50 horas);
Verificou-se que são utilizados, na queima, diversos tipos de material energético, como lenha, serragem e combinação de lenha e carvão mineral. Uma das empresas visitadas utiliza GLP. O tempo de queima varia de 50 a 70 horas, dependendo da umidade do material queimado e, após, esperam-se 24 horas para resfriar e descarregar o forno. Durante o