Émile Durkheim

O texto de Tânia Quintaneiro a respeito de Émile Durkheim, retrata sua trajetória enquanto sociólogo, apresentando suas crenças e ideologias.
Émile Durkheim foi um dos principais fundadores da sociologia, tornando-se um dos primeiros professores dessa área. As principais referencias para situar seu pensamento são a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Na obra, a autora cita a visão de Durkheim sobre a relação indivíduo e sociedade.
Para o sociólogo, a relação entre os indivíduos e a sociedade se dá no momento em que os indivíduos encontram uma série de pré-determinações já estabelecidas e impostas pela sociedade, pois eles nascem e passam pela vida com os "fatos sociais" (toda a maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, segundo Durkheim) já constituídos. Grandes partes das crenças, costumes, normas e regras morais, as maneiras de ser e agir que a sociedade impõe, já se encontram nas consciências dos indivíduos. Sendo assim, os que nascem já são condicionados a seguir normas de conduta impostas pela sociedade.
Existem regras a que o indivíduo deve seguir, dependendo da sua localização em que está inserido na sociedade, e regras gerais para todos. Como por exemplo regras especificadas por leis.
Durkheim define os conceitos de sociedade, não como a soma dos indivíduos, mas mais do que isso, como uma síntese, onde a vida está no todo e não nas partes.
Com relação ao indivíduo, Durkheim o descreve no sentido moderno, estando este em uma sociedade com um alto grau de diferenciações.
Émile conclui que há dois tipos de solidariedade, uma é a chamada solidariedade mecânica, onde as consciências dos indivíduos se assemelham, por isso são solidários uns com os outros, aparecendo assim, o tipo coletivo. Nessas sociedades onde prevalece a solidariedade mecânica, os indivíduos tem pouca autonomia e são dominados pela consciência coletiva. Há pouca diferenciação entre os mesmo, como por exemplo, gênero, idade ou