Émile Durhkeim.
Os agrotóxicos podem ser definidos como quaisquer produtos de natureza biológica, física ou química que têm a finalidade de exterminar pragas ou doenças que ataquem as culturas agrícolas. Os agrotóxicos podem ser : pesticidas ou praguicidas combatem insetos em geral) fungicidas (atingem os fungos) herbicidas (que matam as plantas invasoras ou daninhas)
Os agrotóxicos podem ser classificados de acordo com os seguintes critérios:
Quanto à finalidade: ovicidas (atingem os ovos dos insetos), larvicidas (atacam as larvas), acaricidas (específicos para ácaros), formicidas (atacam formigas).
Quanto à maneira de agir: através de ingestão ( a praga deve ingerir a planta com o produto), microbiano (o produto contém microorganismos que atacarão a praga ou o agente causador da doença) por contato ( ao tocar o corpo da praga o produto já faz efeito).
Quanto à origem: inorgânicos orgânicos.
Os pesticidas inorgânicos foram muito utilizados no passado, porém, atualmente não representam mais do que 10% do total de pesticidas em uso. São eles produtos à base de arsênico e flúor e os compostos minerais que agem por contato matando a praga por asfixia (visto que os insetos respiram através da “pele”).
Os pesticidas orgânicos compreendem os de origem vegetal e os organo-sintéticos. Os primeiros, muito utilizados por algumas correntes da Agroecologia são de baixa toxicidade e de curta permanência no ambiente (como o piretro contido no crisântemo e a rotenona extraída do timbó). Já os organo-sintéticos, além de persistirem muitos anos nos ecossistemas, contaminando-os, também trazem uma série de problemas de saúde para os seres humanos, o que torna seu uso proibido pelas correntes agroecológicas.
Os agrotóxicos organo-sintéticos de uso proibido na Agricultura Agroecológica são:
Clorados: grupo químico dos agrotóxicos compostos por um hidrocarboneto clorado que tem um ou mais anéis aromáticos. Embora sejam menos