édito de milao e tessalónica
A partir do século III , o cristianismo expandiu-se, conquistando adeptos em todas as camadas da sociedade imperial.
No século IV , o imperador Constantino converte-se ao cristianismo e publica o Edito de Milão, uma carta imperial dirigida aos governadores das províncias ordena que tanto os cristãos como o resto do povo tenham a liberdade de escolherem a religião que desejarem e simultaneamente que lhes fossem devolvidos os locais onde se reuniam , as catacumbas (galerias subterrâneas destinadas ao culto cristão). Assim o Edito de Milão representa o fim da perseguição ao cristianismo, por isso a igreja/cristãos são protegidos pelo Império ; dando-lhes cargos importantes na administração e não só.
Por sua vez , em 380, o Imperador Teodósio, publica o Edito de Tessalónica, onde diz que todos os povos deveriam praticar a mesma religião (o cristianismo), onde passam a ser chamados de cristãos católicos. Assim o cristianismo torna-se a religião oficial do Império Romano. Então todas aqueles que seguiam o politeísmo foram proibidos. O Edito de Tessalónica cumpriu duas funções : tornou a supremacia da religião crista sobre todas as outras e reforçou o poder do Imperador e da unidade do império romano.
A Igreja e a transmissão do legado político-cultural clássico
Foi através do Cristianismo que a cultura grega e latina se manteve viva durante e após a queda do império Romano, isto deveu-se á :
-Filosofia, os grandes Doutores da igreja leram com atenção os filósofos antigos a as suas doutrinas;
- o Direito, usaram o Direito Romano como modelo para o Direito Canónico;
- o cerimonial imperial “emprestou” rituais ao cerimonial cristão;
- a arquitectura romana , serviu de modelo á arquitectura religiosa cristã;
-Retórica, a arte de bem falar serviu para os evangelizadores dos bispos;
-Arte Romana inspirou a arte sacra cristã ;
- a ideia de poder centralizado, o papa herdou a autoridade , tal como o imperador, mais tarde os monarcas