Ébola
O vírus provoca uma febre hemorrágica, com sintomas que incluem febre elevada de início súbito, mal-estar geral, dores (cabeça, garganta, peito, abdominais, musculares), manchas na pele, náuseas, vómitos, diarreia, sendo normalmente os primeiros sintomas uma febre alta, dores de cabeça e dores musculares e de garganta.
O contágio da doença resulta do contacto direto com fluídos corporais do doente, como por exemplo a transpiração, sangue, saliva, vómito, urina, fezes e sémen, e o contacto com materiais utilizados para tratar os infetados, como as luvas ou ajudas, e até mesmo nas suas roupas, também tem o risco de contágio. Está excluída a propagação do vírus pelo ar, pela comida ou pela água.
Ainda não existe cura para a doença, e apesar de todos os sintomas, a maioria dos doentes morre devido ao choque provocado pela pressão arterial baixa. A taxa de mortalidade de pessoas infetadas chega aos 90%. Os tratamentos possíveis são de suporte e passam pela hidratação do doente, pela manutenção dos níveis de oxigénio, pelo controlo da pressão arterial e por tratar as complicações da infeção.
É necessário que toda a pele dos enfermeiros e médicos esteja coberta com um material impenetrável pelo vírus, e devem treinar a colocação correta dos fatos protetores. Os fatos usados, são assim queimados, para que não haja risco de contaminação.
No que toca aos quartos dos pacientes, têm de ser completamente protegidos do mundo exterior, sendo o ar filtrado e as águas residuais tratadas em separado e os utensílios utilizados ou são deitados fora ou altamente desinfetados, devido à contaminação pelos mesmos. Após o tratamento dos pacientes, todo o fato altamente desinfetado, a fim de eliminar potenciais contaminações e apenas após essa procedimento, os fatos podem ser removidos, em que os