Átomo
Uma teoria, que herdamos da Grécia do século V a.C., criou a idéia de que se dividíssemos um corpo, chegaríamos a uma parcela mínima, tão mínima que esta seria indivisível. A essa parcela deram o nome de átomo que quer dizer "indivisível" em grego. Assim, todas as coisas seriam feitas pela reunião de átomos.
Ao longo dos anos, houve muita pesquisa sobre o assunto. Hoje os cientistas apregoam que o átomo é divisível - em partícula subatômicas - que também são divisíveis. E mais, que o átomo é algo que se apresenta como se fosse um corpúsculo, mas se comporta como se fosse uma onda.
Os átomos, ao se ligarem partilhando suas partículas, geram moléculas, formadoras dos minerais. As moléculas, por sua vez formam as células vegetais e animais. As células, por sua vez, ao se desestruturarem liberam suas moléculas, que desfazem-se em átomos. Esse comportamento de relações contínuas e cíclicas leva-nos de volta ao nosso Uni-verso Vivo uno e diversificado, onde tudo é energia, isto é, moveres diferentes que se interligam em ondas, que compartilham suas partículas, formando moléculas que formam células...
Como entrar nessa realidade tão distante do mundo concreto que idealizamos? Pensar o Universo feito de moveres é como desembarcar em outro mundo, onde a lógica que possuímos não tem nenhum sentido. Será preciso um bom tempo para nos habituarmos.
Histórico do Átomo
Os primórdios da teoria atômica remontam à antigüidade. No século V antes de cristo, o filósofo grego Leucipo ensinava aos seus seguidores que a matéria poderia ser formada por partículas muito pequenas (utilizava como analogia o fato da areia da praia parecer ser contínua quando vista de longe, porém, quando examinada de perto, compunha-se por inúmeros grãos).
Um de seus discípulos, Demócrito, aceitando a lógica dessa idéia, utilizou o nome átomo (do grego não divisível) as menores partículas constituintes da matéria. Esses conceitos amplamente difundidos por Lucrécio, em Roma, porém,