Átomo

Átomo
A idéia de átomo está associada, em sua origem, com os filósofos gregos Leucipo, e seu aluno Demócrito, século V antes de Cristo. O significado da palavra átomo é “indivisível”, logo o átomo da matéria seria o limite de sua divisibilidade. A idéia de átomo, criada por Leucipo, atravessou os séculos inalterada e somente foi retomada por Bernouilli, em 1738 em suas pesquisas, para então renascer, definitivamente, em 1808 com Dalton. A evolução da teoria atômica, a partir de Dalton, ocorreu em pouco mais de cem (100) anos, particularmente entre 1860 e 1940. Vários modelos são adotados na tentativa e explicar o átomo e suas características, entre estes modelos destacam-se:
O modelo de J. J. Thomson foi proposto em 1904, e neste o cientista coloca que os elétrons estariam distribuídos uniformemente no interior de uma esfera essencialmente positiva, com um raio de aproximadamente 10-10 m. A homogeneidade na distribuição dos elétrons é devido a força coulombiana de repulsão entre estes e a neutralidade elétrica do átomo é resultado da distribuição simétrica destes em uma esfera de carga positiva. Este modelo ficou conhecido como “pudim de ameixas”.
Mais tarde, Rutherford, juntamente com Geiger e Marsden, através de seus experimentos, para testar o modelo atômico proposto, bombardeando lâminas de ouro com partículas alfa, oriundas do elemento Rádio, naturalmente radioativo (descoberto pelo casal Currie). A análise estatística revelou que a maioria das partículas atravessavam a lâmina como se essa não existisse, poucas partículas eram espalhadas (desviadas) e algumas praticamente invertiam sua trajetória (retroespalhamento). Esse comportamento não poderia ser explicado pelo modelo atômico proposto por J. J. Thomson, logo, para justificar a distribuição estatística das partículas alfas, Rutherford, propôs, pela primeira vez, um modelo de átomo nuclear. Neste modelo toda a massa do átomo está concentrada em uma região central de carga positiva, a qual chamou de