Árvores

Fichamento 2: São Paulo Metrópole
- Processo de estruturação do território metropolitano
Segundo os mais importantes observadores do processo de estruturação metropolitana de São Paulo, ela é resultado de um processo que envolveu, entre outros fatores, a ocupação urbana e a topografia do planalto paulista. As análises da evolução urbana atestam que ela foi determinada por uma estrutura centrífuga baseada em um conjunto de cinco grandes artérias de convergência. Essa estrutura centrífuga encontrou na cidade de São Paulo um núcleo onde atuavam forças urbanas centrípetas. A relação entre essas duas forças é fundamental para que se entenda o panorama estrutural atual da cidade.
Apesar de insuficiente, o transporte público ligou o núcleo central às suas áreas de expansão, servindo às diversas classes sociais. A instalação do primeiro “corredor de exportação” ligando o Porto de Santos às regiões cafeeiras reforçou o poder da capital quanto a polo centralizador. O sistema foi montado em poucas décadas e favoreceu a urbanização dos bairros centrais enquanto o território metropolitano se expandia. Primeiramente ligado ao transporte apenas de cargas, o sistema ferroviário anos mais tarde, ganharia características de serviço público, se tornando fundamental no transporte de passageiros para os bairros mais afastados e municípios do entorno.
A partir desse momento já se identifica uma distinção entre um trecho propriamente urbano e outro, portanto, suburbano. Ambos já tinham a dispersão da ocupação urbana e a baixa densidade como dados essenciais, e passaram a sofrer as consequências de fazerem parte do maior centro industrial brasileiro.
Sobretudo na década de 50, auge do seu avanço, a expansão metropolitana mostrou que seguia um padrão periférico, pois construía uma região periférica baseada na segregação residencial. Precedentemente constituída de uma população que se transferia do campo para a cidade e posteriormente, de uma massa de