Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa
Era um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo entre todos os heterônimos, Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo de sua obra. A trajetória poética de Álvaro de Campos está compreendida em três fases... A primeira, da morbidez e do torpor, é a fase do “Opiário”, oferecido a Mário de Sá-Carneiro e escrito enquanto navegava pelo Canal do Suez, em março de 1914. A segunda fase, mais mecanicista e Wjitmaniana, são onde o Futurismo italiano mais transparece num aclimatamento em terras de Portugal. É nessa fase onde a sensação é mais intelectualizada. A terceira fase, do sono e do cansaço, aquela que, apesar de trazer alguma coloração surrealista e dionisíaca, é mais moderna e equilibrada se apresenta.
O que se constata, finalmente, é que Álvaro de Campos, a despeito de intelectualizar as sensações e apresentar laivos surrealistas, é a personalidade pessoana que mais se aproximou de uma poesia realista, e, também, quem mais foi marcado pelos caracteres da modernidade.
Álvaro de Campos
---» Cronologia das Obras de Álvaro de Campos «---
Passagem das Horas, 1916
Apontamento, 1929
Tabacaria, 1929
Magnificat, 1933
Aniversário, 1930
Lisbon Revisited, 1923
Poema em Linha Recta*
Ode Triunfal*
Se te Queres*
Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=80089#ixzz32IbaTMy3
http://nescritas.com/homenagemfpessoa/acamposbiografia.html