Águas roubadas
Navios roubam água dos rios da Amazônia
A bacia amazônica é a maior superfície de água doce do mundo, e é caracterizada principalmente pelo rio Amazonas, com uma vazão de 100 mil m³ por segundo, e pelo rio Negro. Por conta desse potencial hídrico, considerado por estudiosos como a maior reserva hídrica do planeta, vem sendo alvo de um novo processo chamado Hidropirataria, que consiste basicamente no roubo e tráfico de água doce, onde os navios petroleiros reabastecem seus reservatórios a foz do Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais.
O custo tratamento dessa água, mesmo sendo bruta e com vestígios minerais, é muito inferior aos processos de dessalinização (osmose reversa) usados atualmente em vários países da Europa e Oriente Médio. No caso da Europa ainda existe uma redução no custo de utilização das águas de superfície.
Tudo isso já é de conhecimento do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Agência Nacional de Águas e também pelo IBAMA, entretanto por falta de uma denuncia oficial não podem tomar as medidas necessárias contra essa apropriação indevida. E mesmo com tal, seria um processo complexo de realocação e fiscalização constante dos locares coleta de água.
Além da água, são levados também peixes, plantas e microorganismos aquáticos, o que envolve diretamente a soberania dos países na região e já se encaixaria como Biopirataria, discutido como a principal razão desses “roubos”, visto que as quantidades de água roubadas não são tão grandes assim.
Imediatamente os impactos dessa modalidade de pirataria é desconhecido, mas já é sabido que a Amazônia é um local estratégico por essa grande quantidade de água, em um futuro próximo, talvez seja um forte motivo de conflitos e cabe então a nós se atentar para essas informações e buscar uma melhor maneira de manejo, tanto em métodos de preservação e, a partir dessa hidropirataria, de