águas medicinais
As águas são um retrato dos solos por onde passam e algumas vezes brotam de regiões extremamente profundas e de regiões de origens vulcânicas. Arrastam com elas uma infinidade de substâncias. Quando dissolvidas em quantidades específicas, estas substâncias proporcionam às águas características terapêuticas bem particulares.
Para cada tipo de tratamento é necessária uma fonte hidromineral, pois estas fontes possuem características diferentes. No Brasil, existem diversas fontes hidrominerais com características terapêuticas pelos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Bahia e Santa Catarina.
Não se sabe ao certo quando se deu o ínicio o uso das águas com poder de cura. Os primeiros relatos registrados são de 2600 anos atrás na Grécia antiga. Há na mitologia grega, uma lenda que diz que Pégaso, o cavalo alado, teria dado um coice em uma rocha provocando a abertura de uma fenda, de onde teria brotado a primeira água mineral com poder de cura. Apesar do estudo dos gregos, foram os romanos que desenvolveram terapias curativas utilizando os diversos tipos de águas disponíveis nos territórios por eles conquistados. As termas quentes ou frias eram utilizadas para combater o cansaço dos soldados, restaurar as energias, curar feridas e até tratar de alguns males crônicos.
No Brasil, existem relatos de que os índios utilizavam águas com poderes curativos para diversos tipos de tratamentos, inclusive dos males contraídos pelo contato com o homem branco. Porém, foi com a chegada da família imperial portuguesa que aconteceu uma avaliação científica de nossas estâncias hidrominerais e suas reais propriedades terapêuticas.
O uso das águas terapêuticas deve ser controlado, pois o consumo exagerado de algumas destas podem acarretar sérias complicações à saúde. Pensando nisto foi criado um Código de Águas Minerais, que as classifica conforme suas características e uso. Veja alguns exemplos:
Águas Carbonatadas: Indicadas na dispepsia, gastrites, úlceras