Água
Como foi apresentado no recorte histórico da cidade de Campina Grande, não sendo diferente em outras cidades no Brasil, a água foi um recurso natural de grande importância para o desenvolvimento econômico e expansão populacional da cidade. Ao modo que a população aumentava havia a necessidade de ampliação do sistema de abastecimento o que fez surgir através de medidas governamentais novos açudes para atender a demanda sempre crescente da cidade, se inicialmente éramos abastecida pelas águas do Açude Velho, posteriormente houve a necessidade de abastecimento do Açude Novo e de Bodocongó, passando a ser abastecido pelo sistema oriundo da Cidade de Puxinanã e do reservatório de Vaca Brava no Brejo paraibano. Atualmente, somos abastecidos pelas águas do açude de Epitácio Pessoal (Boqueirão), mas sem dúvida vivemos um quadro complicado desse abastecimento haja vista que além de abastecer Campina Grande, o açude de Boqueirão abastece outras 17 cidades e vilas com população sempre crescente que depende da constante sangria do açude em tempo chuvoso.
No mundo já é possível presenciar conflitos por causa de água, no Dossiê da Água do guia de estudos Água Sem Fronteiras da Editora Abril do ano de 2013, e mostrado que é possível detectar mais de 50 episódios de conflitos, além de apontar que diariamente grande numero de pessoas morrem por falta ou consumo impróprio de água. No Nordeste brasileiro, onde mais de 10 milhões de nordestinos sofrem com a maior das secas nos últimos 50 anos, afetados desde 2011 é possível encontrar algumas medidas paliativas em curto prazo para amenizar a situação climática característica da região, mesmo assim, quando falamos de abastecimento de água voltamos nosso olhar apenas para áreas do semiárido nordestino onde a água ainda e captada dos pequenos reservatórios muitas vezes através do auxilio de animais em suas carroças (jegue, boi) e esquecemos os centros urbanos da região, ou será que a população residente nas