Água

O Brasil é o quarto maior consumidor de água do mundo! Estamos tão acostumados com a fartura de recursos que talvez nada disso assuste. O país só perde para o Canadá em disponibilidade de água por pessoa. Nove estados do país já ultrapassaram ou estão no limiar do estresse hídrico. "A situação dos lugares onde ficam as capitais mais populosas inspira cuidado, pede planejamento e exige ação", diz Paulo Varella, diretor da Agência Nacional de Águas. Embora haja bacias de rios no entorno da capital de sp, a água disponível é de péssima qualidade em razão, entre outros motivos, da quantidade de gente que vive na região, que polui os rios, seja indireta ou diretamente, o que afeta não só a nós mesmos mas também as espécies que também dependem das águas límpidas do rio.
No Brasil, a água custa centavos. E essa tarifa se mantém, seja em períodos de seca, seja nas épocas de abundância. Simbólico, o custo indica que esse bem essencial é farto, inesgotável e fácil de extrair. É o oposto do que mostra a crise atual em todo o país.
Pequenas intervenções têm impactos tremendos, que podem resolver secas históricas ou combater o desperdício do valioso bem. criar uma taxa adequada sobre a água. A tarifa indicaria como e onde a água deve ser economizada. Ela seria baixa para os metros cúbicos necessários para as tarefas básicas cotidianas - para garantir que chegue a todos - e aumentaria, gradualmente, a partir desse nível. quando os preços aumentam, o consumo diminui. Mas, para a água, há limites. No entanto, ela é tão barata que enxergamos isso como uma permissão para o uso irresponsável“Atualmente, nossa política de preço da água, do ponto de vista econômico e ambiental, é simplesmente insustentável: criamos consumo intensivo e os preços sinalizam a abundância do recurso, o que é um contrassenso.”
O Sistema Cantareira é um exemplo a não ser seguido, já que, enquanto os níveis baixavam, poucas medidas foram tomadas e, neste momento, qualquer solução bate no temido e