Água, Aquífero Guarani, Usinas e Hidrovia Tiete
Pedro Renato Camacho Sinato.
Aquífero Guarani
Formação:
Sua formação ocorreu na bacia do rio Paraná, entre 245 e 144 milhões de anos atrás, quando havia na região centro-sul da América do Sul, uma região desértica na qual estavam depositadas camadas de areia.
O aquífero se constitui pelo preenchimento de espaços nas rochas que são os poros e fissuras, deste modo, suas rochas constituem-se de um pacote de camadas arenosas depositadas na bacia geológica do Paraná. A espessura das camadas varia de 50 a 800 metros, estando situadas em profundidades que podem atingir até 1800 metros.
Riscos Atuais:
A maior reserva subterrânea de água doce e potável do mundo está ameaçada. O aqüífero Guarani, que se estende por 1,8 milhão de km 2 na porção meridional da América do Sul, pode apresentar altos índices de poluentes decorrentes da prática da agricultura e pecuária. O risco de contaminação, apontado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é preocupante, mas ainda não compromete para o uso do homem os quase 50 quatrilhões de litros de água do aqüífero.
Usinas Hidrelétricas
Balbina - Críticas:
A usina é criticada por ter um alto custo e ter causado o maior desastre ambiental da história do Brasil.
“O índice de emissão de Balbina é dez vezes maior que o de uma termelétrica a carvão. Ela emite 3 toneladas de carbono por megawatt-hora; em uma térmica esse índice é de 0,3 tonelada de carbono por megawatt-hora” , compara Alexandre Kemenes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Os valores de carbono consideram tanto o dióxido de carbono (CO2) quanto o metano (CH4).
“Usina de Balbina, no Amazonas, é erro histórico” — critica de Alexandre Kemenes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
Tucuruí
Criticas:
Tucuruí foi construída entre 1974 e 1985, durante a ditadura militar, numa época em que havia relativamente pouca preocupação