Ácidos

João Marcelo G. Gaspar
Bioquímica

Química Geral

A figura anterior pretende representar e mostrar o quanto abrange cada uma das três teorias para a classificação dos ácidos. À primeira vista podemos verificar que a classificação dos ácidos de Arrhenius está contida na classificação dos ácidos de Bronsted-Lowry e esta está, por sua vez, contida na classificação de Lewis. Pelos vistos, a classificação de ácidos de Lewis é a mais abrangente e contém as outras duas classificações. Segundo Arrhenius, um ácido seria uma substância que em solução aquosa faria aumentar a concentração de iões H+ (na realidade iões H3O+). Segundo Bronsted e Lowry, um ácido é qualquer espécie que liberta um protão (ião H+) para outra espécie. São dadores de protões. Lewis, por sua vez, define um ácido como qualquer substância que aceita um par de electrões para formar uma nova ligação. Concluindo, a classificação de Bronsted e de Lowry veio complementar a classificação de Arrhenius (pois sabia-se que algumas substâncias eram ácidas e segundo a teoria de Arrhenius elas não eram consideradas como tal). A teoria de Lewis é um tipo de classificação mais geral que contém todos os ácidos de Arrhenius e de Bronsted e Lowry e muitas outras substâncias não incluídas nessas duas classificações, mas que, segundo Lewis, são ácidos.
Logo, a figura diz-nos que: todos os ácidos de Arrhenius são, também, ácidos de Bronsted-Lowry, mas o contrário não se verifica, pois foram classificadas novas substâncias como ácidos; e todos os ácidos de Arrhenius e Bronsted-Lowry são, também, ácidos de Lewis, mas o contrário não se verifica, pela mesma