ácido Oleico

BIOSSEGURANÇA VERSUS BIOTERRORISMO
*TC Med QEMA Carlos Alberto Goulart Menna Barreto

1. Introdução
Após o atentado terrorista às Torres Gêmeas nos EUA, em 11 de setembro de
2001, o mundo despertou para a possibilidade dos ataques terroristas se repetirem. A motivação para os atentados pode ser a mais variada possível. A prevenção é extremamente difícil e as formas para levar a termo um intento dessa natureza estão, hoje, muito diversificadas e facilitadas, principalmente se considerarmos o uso de material biológico como arma.
Somado a tudo isso temos dois eventos internacionais de grande porte e imensa repercussão na mídia, previstos aqui no Brasil, a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, respectivamente em 2014 e 2016.
Os possíveis reflexos desta situação nos campos científico, político, psicossocial, econômico e militar são aspectos que devem ser analisados na busca de soluções práticas, exequíveis e que permitam uma pronta resposta dos órgãos e autoridades afetos ao seu controle, pois permeiam, estrategicamente, vários sistemas vinculados à Segurança do País. O objetivo aqui é alertar para a necessidade de o País estar preparado para a prevenção da entrada de uma pandemia natural ou provocada por bioterrorismo.
Outros aspectos que igualmente merecem análise são:
- capacidade técnico-científica do país nas áreas de biossegurança e de infraestrutura laboratorial com capacidade de pesquisa e produção de imunológicos;
- uso das melhores práticas no campo da biossegurança, referentes ao enfrentamento de pandemias;
- estrutura técnico-científica de vigilância sanitária existente no país para o enfrentamento de pandemias;
- capacidade de formação e treinamento de Recursos Humanos (RH) nas áreas de biossegurança, bioterrorismo, gestão de catástrofes, gerenciamento de crises, pesquisas da diversidade biológica do país, tecnologia da informação e inteligência estratégica.

2. Conceitos Básicos
Para imersão no tema, é necessário conhecer