Tendência Progressista Libertador
LIBÂNEO (1985) diz que é próprio da Pedagogia Libertadora falar em ensino escolar, já que sua marca é atuação “não formal”. Entretanto professores e educadores engajados no ensino escolar vêm adotando pressuposto dessa pedagogia. Assim, quando se fala na educação em geral, diz-se que ela é uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade que aprendem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de buscarem a trans formação social.
A concepção progressista denomina que tanto a educação tradicional
(denominada bancária) quanto a Pedagogia Renovada (que valoriza uma educação psicologizante e individual) não contribuem para o esclarecimento dos alunos, ocasionando a manutenção da ordem capitalista. Assim a educação libertadora chega para modificar esta situação, questionando as relações de trabalho e de classes, visando a conscientização das massas, que iriam lutar pela melhoria de suas condições de existência
O dialogo é fundamental a interação educador-educando, ambos são considerados sujeitos do ato de conhecer, tendo como tarefa desvelar o objeto a ser conhecido. A princípio e educador deve “descer” ao nível dos seus alunos, para que se efetive o ideal do “caminhar junto”. Neste contexto o grupo de discussão é o eixo direcionador desta tendência, embora o professor seja considerado um animador (devendo interferir o mínimo possível no processo), não é descartada a sua intervenção ou mesmo fornecer uma informação mais sistematizada.
A codificação-descodificação e problematização são artifícios que levarão o grupo a participarem e concomitante efetuarem a aprendizagem, esta poderá chegar até um nível mais complexo da realidade dos aprendentes. Um programa previamente sistematizado, ou mesmo um currículo onde estão inseridos a grade de disciplina; visto que são ações inerentes a uma educação bancária e domesticadora.
A tendência progressista libertadora busca uma