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Inclusão Escolar

Devemos observar que a inclusão não envolve apenas pessoas com necessidades especiais, mas também envolve família, professores, funcionários e até mesmo a comunidade escolar, ou seja, não basta garantir uma carteira em sala de aula se a instituição regular de ensino não estiver preparada para receber essas pessoas.
Como vimos no vídeo, colegas de classe e até mesmo a professora não sabiam como interagir com aquela menininha surda, pelo que entendi, ela não era feliz por estar ali se sentia estranha, e pensava que era de outro planeta por não saber se comunicar com aquelas pessoas a sua volta.
É certo que existe uma lei que diz que é direito da pessoa surda, assim como todos os cidadãos, sentir-se e perceber-se parte integrante da vida social, mas será que se a escola não tiver estrutura e profissionais preparados para isso, essa lei será cumprida? Penso que muito pelo contrário, essa pessoa surda vai se sentir ainda mais excluída e assimilará ainda mais a diferença entre ela e os outros colegas de classe.
É necessário sim que se faça a inclusão, mas para isso é necessário que aconteça uma grande reestruturação educacional, visando romper barreiras pedagógicas e entre outras.
Importante ressaltarmos a necessidade da língua de sinais no processo de inserção educacional dos surdos, pois libras é a linguagem especificas dos surdos, mas como os surdos vão se comunicar assim se nem mesmo eles têm pleno conhecimento dessa linguagem que seria o principal meio de comunicação deles.
Conforme Decreto Federal 5.626/05, artigo 14, que determina o uso e difusão de libras entre professores, alunos, funcionários e familiares, torna-se necessário que a escola em sua função social possibilite o acesso a garantia as pessoas que dela necessita. Mas na prática isso não acontece e cada vez mais nosso aluno especial tem se incluindo cada vez menos. Se ele não tem uma linguagem para se comunicar com as outras pessoas, como vai aprender os conteúdos escolares e se