S Ntese Do Cap
O ponto de partida sobre as teorias curriculares não pode ser especificamente definido, exatamente por conta do seu uso antes mesmo de uma palavra especializada como “currículo” para dar o significado às atividades que hoje conhecemos.
A necessidade de um campo de estudos voltados para os processos de formação de especialistas em currículo, de formação de disciplinas e áreas no ensino superior foi de extrema necessidade. Porém, o sentido do qual hoje utilizamos a palavra “currículo” só passou a ser usado recentemente em países europeus muito por conta da literatura educacional adotada nos Estados Unidos. Foi nessa literatura, favorecida por conta das condições associadas à institucionalização da educação de massas, que surgiu o termo “currículo” como campo especializado de estudos profissional. Dentre as condições que favoreceram está a preocupação com a identidade nacional (por conta da grande onda de imigração) e o processo de industrialização e urbanização.
Nesse contexto de transformação, Bobbitt escreve em 1918 o livro que norteou os rumos dos estudos especializados em currículo da educação americana: The curriculum. O grande impasse para a educação escolarizada era saber quais os resultados que queriam obter. Quais deveriam ser as finalidades da educação: ajustar crianças e jovens à sociedade atual da época ou prepará-los para transformá-la? A economia deveria ser priorizada ou a democracia deveria ser colocada em primeiro plano?
Apesar de sua intenção ser transformar radicalmente o sistema educacional, Bobbitt era claramente, em suas respostas, conservador. Ele defendia que a escola deveria ser gerida assim como qualquer empresa comercial ou industrial. Com isso, o sistema educacional estabeleceria precisamente quais resultados pretendia obter, quais os métodos que seriam usados para isso, e o uso de formas de “mensuração de educação” precisa. Usando tais artimanhas, o modelo de Bobbitt