S Ntese De A Estrutura Das Revolu Es Cient Ficas Thomas Kuhn

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

PATRÍCIA COSTA DOS SANTOS

SÍNTESE DA OBRA A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS

Trabalho apresentado aos professores Pedro Miguel Souza Santos e Vânia Sampaio Alves como requisito parcial para o Módulo: Conhecimento, Ciência e Realidade do Semestre Letivo 2014.2 do Curso Bacharelado Interdisciplinar em Saúde do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

SANTO ANTÔNIO DE JESUS
MARÇO DE 2015
Em 1962 Thomas Khun, após quinze anos de construção, apresenta ao mundo seu livro intitulado A estrutura das revoluções científicas no qual formula sua teoria acerca da História da Ciência. Para esse autor, a existência de uma comunidade científica tem como ponto de partida a construção de linguagens e conceitos específicos os quais são partilhados por um grupo de intelectuais. Dessa forma, a ciência estará em sua fase paradigmática.
De acordo com a perspectiva kuhniana, percebe-se que o progresso da ciência ocorre da seguinte forma: pré-ciência > ciência normal > anomalia > crise > revolução > nova ciência normal > novas anomalias > nova crise >>... Durante a fase da pré- ciência (ou fase pre-paradigmática), as comunidades científicas atuam sem a adoção consensual de um conjunto de suposições teóricas gerais, métodos, técnicas e normas, ou seja, não comungam de um paradigma.
A partir da adesão de um paradigma, a comunidade científica passa a produzir suas atividades através da prática da ciência normal. Durante esse período, os mesmos desenvolvem seus experimentos tendo como cerne o confronto com o mundo real. Esse contato com o factual pode expor dados e fatos os quais podem desafiar a confiabilidade e a eficácia do paradigma dentro do qual atuam. Quando essa situação se agrava, estão os cientistas perante anomalias, ou seja, estão diante de resultados que a teoria não comprova. Esse momento da ciência normal, Thomas Kuhn aponta como um fenômeno para o qual o paradigma não