S Ndrome Dos Edif Cios Doentes
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Síndrome dos Edifícios DoentesELIANA A BUZELLI
Bióloga, especialista em Ecologia e Gestão Ambiental, mestranda em Tecnologia Ambiental
Cada vez mais idealizada, a melhoraria da qualidade de vida dos seres humanos, bem como a busca pela satisfação de gozar de uma boa saúde física e mental no atual e agitado dia-a-dia, fez com que vários temas, até então pouco conhecidos, mudassem de tal forma que os controles ambientais tornaram-se mais exigentes. Ao passo que as legislações reguladoras da emissão de poluentes em fábricas, desmatamento de florestas, fiscalização de tratamento de água entre outras aspectos ambientais estão vigentes, cada vez mais os seres humanos se confinam em prédios fechados cuja atmosfera é circulada e renovada por sistemas de ventilação mecânica ou de ar condicionado. No Brasil, em vigor desde de 25 de outubro de 2000, a Resolução n. 176 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e atualizada em 16 de janeiro de 2003 pela resolução 009, estabeleceu regras para que os sistemas de ar condicionado não se transformem em ameaça permanente às pessoas que freqüentam ambientes climatizados artificialmente. A má qualidade do ar interno dos edifícios passou a ser conhecida mundialmente como a “Síndrome dos Edifícios Doentes”, resultado de uma conjunção de fatores que vão desde os problemas no projeto até a má conservação dos dutos, causando dois tipos básicos de contaminação: a biológica por fungos, bactérias, vírus e protozoários e até mesmo aracnídeos como é o caso dos ácaros e, a química proveniente de gases liberados por produtos de limpeza, vernizes, tintas, equipamentos de escritório, colas, aumento no nível de dióxido de carbono etc. O ar não proporciona crescimento microbiano mas é um potente disseminador. Por conter partículas de poeira e água é capaz de transportar os microorganismos e expô-los em contato com as pessoas (PELCZAR et al, 1980). Entretanto, os tipos de germes presentes são determinados por fontes