S aulas de artes, os desenhos e a expressividade
As aulas de artes, os desenhos e a expressividade que esses representam A criança é um sujeito sócio, histórico e cultural, essa afirmação encontra-se presente em grande parte do discurso pedagógico atual. Embora muitas vezes não se tenha clareza sobre o que isso representa. Em nossa sociedade é comum uma idealização do ser criança circulante entre as esferas acadêmica e legislativa e também na mídia, bem diferente do que ocorre, na realidade, em outros contextos, incluindo o ambiente escolar. Primeiramente ao atestar que uma criança é um sujeito, estamos dizendo que
“ela tem desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir, de criar, de inventar, que se manifestam, desde cedo, nos seus movimentos, nas suas expressões, no seu olhar, nas suas vocalizações, na sua fala.” (DIAS & FARIA, 2007, p. 44) Desse modo estamos atribuindo àquele sujeito sócio, histórico e cultural explanado anteriormente, um caráter singular, ou seja, partimos do pressuposto de que esse ser é construído e se constrói dentro da sua cultura, pertencente ao seu meio social, inserido em seu tempo histórico. Diante de tal concepção de criança, as instituições de Educação Infantil, geralmente estruturam suas atividades para a primeira infância e consequentemente para as aulas de artes. Ao dar significado para o que é ser criança, estamos automaticamente abordando aquilo que deve ser um construto basilar em um currículo que contemple as múltiplas capacidades dos alunos, entre elas e talvez o mais presente no dia a dia escolar atual, encontra-se o repertório dedicado a arte e ao desenho. De acordo com as experiências pessoais adquiridas no estágio em Educação Infantil e com as leituras indicadas é possível observar como as aulas de artes contemplam em suma colagem, pintura, dobradura, escultura e em grande maioria o desenho, de modo