Resumo do artigo: “o que é uma espécie?”
Segundo o texto “O que é uma espécie”, veem-se diversas interpretações acerca do termo espécie, dadas por grandes biólogos naturalistas, como Linnaeus, Darwin e Mayr, e os coloca em choque com descobertas e propostas recentes, tais como a descoberta do DNA, a posição filogenética e a denominação de espécies de bactérias, as quais há uma grande discussão a respeito.
Para Linnaeus, o conceito de espécie se baseia na imutabilidade das espécies, ao contrário da de Darwin, que acreditava na seleção natural e na ocasional mudança das espécies. Mas essa interpretação de Linnaeus não contava com o aspecto do intercruzamento, sendo citado no texto em alguns exemplos, tais como o de lobos e coiotes. Contudo, vale ressaltar que o conhecimento deles se baseava apenas em informações morfológicas, comportamentais e ambientais para definição de espécie, diferenciando-se logo de Mayr, que propunha que espécie é um conjunto de indivíduos capazes de cruzar entre si, porém incapazes de intercruzar com outras espécies.
Existem algumas concepções que contradizem este conceito de Mayr, como no caso de espécies consideradas diferentes, mas que intercruzam regularmente, como exemplo duas espécies diferentes de macacos (alouatta palliata e alouatta pigra) vindos de um ancestral comum que intercruzam regularmente, contraponto a ideia de que espécies diferentes não eram capazes de cruzar entre si. Outra contradição é o caso das espécies que não apresentam sexo, como os rotíferos da ordem bdelloidea. Estas espécies só possuem fêmeas, não necessitando de esperma para reprodução, que de acordo com Mayr, não seriam consideradas espécies.
A ideia de descendência por um ancestral comum por meio da filogenética também causou muitas mudanças na concepção e estudo das espécies, porque punha teoricamente um fim à busca sobre determinada espécie. Bastava que se chegasse ao fim de um ramo para que uma espécie estivesse estabelecida. Mesmo assim, há