Resumo do artigo “Do conservadorismo a moral conservadora no Serviço Social brasileiro”
No artigo “Do conservadorismo a moral conservadora no Serviço Social brasileiro” das autoras Lélica Elis Pereira de Lacerda e Olegna se Souza Guedes faz uma pequena abordagem de dois tipos de conservadorismo, a saber, o Conservadorismo Romântico e o Conservadorismo Moderno. No final do artigo as autoras fazem uma retrospectiva sobre a história do Serviço Social e como esses dois modelos conservadores influenciaram a formação e atuação dos primeiros Assistentes Sociais durante os vários momentos históricos do Serviço Social.
A expressão Conservadorismo Romântico intitulada por Romano (1981) diz respeito a um conservadorismo que pretender realizar um retorno aos valores e à organização social do sistema feudalista da sociedade medieval contrapondo aos ideários da Revolução Francesa, visando combater o individualismo, o secularismo e o igualitarismo considerados pelos apoiadores do conservadorismo romântico como consequência da revolução burguesa. Este tipo de conservadorismo admite os novos elementos provenientes da revolução com a condição de trazer os elementos da era medieval.
Para os conservadores românticos o individualismo advém da Revolução Francesa e deve ser combatido porque colocar o “eu” acima do “Todo” e de “Deus” nos tornaria individualistas e nos afastaria de Deus.
Se essas relações impessoais existirem, prevalecerá a desorganização moral e social. O indivíduo não é ele, mas, sim, a sua função na sociedade, por exemplo, o pai, a mãe, o empregado, o patrão e assim por diante, por isso, o indivíduo não deve transformar a sociedade, mas, sim, se adaptar a ela e esperar que a providência divina realize a mudança.
Os conservadores românticos também são contra o conceito de igualdade argumentando que sem hierarquia haveria a obstrução dos canais de transmissão dos valores humanos e também da estabilidade.
O Conservadorismo “Moderno” possui um discurso de caráter