QUESTÕES EMERGENTES SOBRE PODER E SEUS DESAFIOS.
Ao tratarmos de organizações, é impossível não falarmos sobre a constante busca do poder e da relação de alguns fenômenos como cultura, humor, gênero dentre outros aspectos. (ZANELLI, BORGES-ANDRADE & BASTOS, 2004).
Para poder ter sucesso em uma intervenção na organização de trabalho é necessário ter uma visão ampla do local, o possível diagnostico torna possível identificar as configurações de poder que poderão ser seguidas de acordo com o potencial de cada trabalhador. Nas organizações é comum ver ações que não são coerentes com quem justificou a tomada de determinada decisão, de forma que com o decorrer do tempo pode gerar falta de sintonia, mal-estar e até mesmo desconfiança. Dar um grau de importância maior a percepção do organizacional ajuda não só para poder obter um ângulo diferenciado mas também por conseguir obter o que está sendo percebido pelos que fazem a organização. Várias pesquisas feitas no Brasil, sobre poder organizacional com principal foco nas configurações de poder, apontaram que Jogos políticos organizacionais, bases de poder, justiça, satisfação no trabalho e outros fatores, foram utilizados abordagens qualitativa e quantitativa de coleta e análise de dados. (ZANELLI, BORGES-ANDRADE & BASTOS, 2004). O uso da técnica qualitativa, propicia entender o poder como uma força que é impulsionadora na organização de forma que o uso das abordagens qualitativa e quantitativa se tornem indispensáveis. Testes estatísticos multivariados podem evidenciar as possíveis diferenças entre as configurações de poder e as manifestações de cada uma delas de um nível organizacional. As três escalas: Escalas de jogos de resistência à autoridade, escala de jogos para construir bases de poder e a escala de jogos para afetar a mudança organizacional, e seus fatores apresentam índices de confiabilidade dentro dos padrões. Estes jogos, são usados de modo que os influenciadores tentem colocar o poder no