P s operat rio
RESPOSTA ENDÓCRINO-METABÓLICA
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Camila Rolim L. Lima
Larissa Nathalia M. S. Nóbrega
Introdução
“Homeostase: tendência do organismo a manter-se constante e equilibrado, não só em relação ao seu meio interno, mas também em relação ao meio ambiente.” (Goffi, 2006)
O organismo se comporta de maneira uniforme frente a um trauma, independente da natureza da agressão, e reage de forma a aumentar a probabilidade de sobreviver a esta. Contudo se a resposta for muito intensa pode desencadear uma resposta maléfica
O resultado da resposta ao trauma envolve:
Manutenção do fluxo sanguíneo
Oferta de oxigênio para tecidos e órgãos
Mobilização de substratos como fonte de energia
Introdução
Componentes da agressão
1.
Primário
2.
Secundário
3.
Associados
1. Componentes primários
Lesão de tecidos
Lesão celular – Alteração protoplasmática, aumento da permeabilidade da membrana celular e consequente liberação de substâncias intracelulares
Lesão vascular – Hematomas e hemorragias ou, em menor intensidade, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
Edema
Lesão de tecidos de revestimento – Quebra da continuidade criando-se portas de entrada para microrganismos
Lesão de órgãos específicos – insuficiência parcial ou total da função do órgão
2. Componentes secundários
2.1 Alterações endócrinas
2.2 Alterações hemodinâmicas
2.3 Infecção
2.4 Falência de múltiplos órgãos e sistemas
2.1 Alterações endócrinas
Necessidade fundamental de uma resposta endócrina normal para ocorrer a recuperação do paciente vítima de trauma
Alguns fatores que influenciam a resposta neuroendócrina ao trauma
Ação do SNC
Interação de hormônios
Estímulos na zona comprometida
Psiquismo
Medicações
Infecção
Alterações nutricionais
2.1 Alterações endócrinas
Fonte principal de energia: glicose
Fonte de armazenamento: glicogênio hepático
Glicólise: quebra do glicogênio nas 12 –