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A Guerra dos Farrapos foi um conflito regional que também ficou conhecida como revolução Farroupilha, e aconteceu na província do Rio Grande Sul se alargando até Santa Catarina e tinha como principio lutar conta o regime do governo imperial, já que se mostravam insatisfeitos com questões de ordem política e ideológica. Tendo como base um caráter de cunho republicano, a revolução durou dez anos, indo de 20 de setembro de 1835 até 1 de março de 1845, nesta época o Brasil era governado pelo Regente Feijó, o que conhecemos como Período Regencial. Os legalistas chamavam pejorativamente os rebeldes de farroupilhas. Essa era a denominação dada aos liberais exaltados em todo o Brasil, que se aproximavam das camadas mais populares. O estopim para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas). As causas da Guerra dos Farrapos A região do Rio Grande do Sul era detentora de um setor agropecuário muito rico, o que propiciava abastecer grande parte do país com muitos de seus produtos, gado, couro e charque, porém logo a elite que sobrevivia da prática de venda desse produto começou a passar por uma situação complicada quando o governo optou por reduzir a taxa de impostos para os produtos similares que viam da Região do Prata, sob a alegação de que os produtos advindos do sul eram consideravelmente abusivos. Como sabemos, se existe um fator na história do Brasil capaz de iniciar uma revolução é o econômico, pois ninguém suporta ver seu negócio passando por nenhuma dificuldade, principalmente quando isso advém de alguém que esta querendo ter proveito próprio, e foi exatamente o que essa situação causou, uma situação de tensão que estava prestes a criar um conflito que tomaria grandes proporções. A insatisfação com as atitudes do governo central inspirou o estancieiro Bento Gonçalves a iniciar uma