Obsolescência programada

Obsolescência programada é muito comum nos dias atuais. Surgiu nos países capitalistas e é praticada nos mais diversos setores da industria, que buscam reduzir a vida útil dos produtos ou criam versões mais recentes que acabam estimulando cada vez mais o consumismo. É muito nociva ao meio ambiente, já que é uma estratégia não sustentável, muitos desse equipamentos na maioria das vezes são descartados na natureza e acabam poluindo. Um dos principais exemplos de obsolescência programada é a lâmpada,quando criada, ela durava muito, mas as fabricantes viram que venderiam apenas um número limitado de unidades. Por isso, criaram uma fórmula para limitar o seu funcionamento. Outros exemplos bem comuns são os celulares e computadores, que cada vez estão mais modernos e levam aos consumidores quererem adquirir o “ ultimo lançamento” não só pelo curto tempo de duração, mas também pelo desejo de possuir.
O impacto ambiental é enorme, a troca regular de produtos aumenta a produção de lixo. E o lixo eletrônico contém metais pesados que podem contaminar o ambiente. Além disso, a obsolescência programada estimula a produção, o que gera mais gastos de energia e de matérias-primas, além da emissão de poluentes.
A publicidade tem um papel importante também, já que é por meio dela que os produtos nos são apresentados, a mesma procura nos persuadir visando um consumo dirigido. É como se as coisas que já possuímos não servisse mais e nós fossemos obrigados comprar algo novo.
Diante de uma situação tão alarmante, mudanças dos padrões de produção e consumo são necessárias, de forma que diminuam o descarte desnecessário de toneladas de lixo eletrônico e tóxico no planeta. Além disso, é dever do Estado regularizar, fiscalizar e induzir esses novos padrões. As empresas também devem assumir seus deveres, garantindo ao consumidor acesso à informação, visando ao desenho adequado dos produtos e embalagens e o fim da obsolescência programada.