O s culo XIX t
Moura Andrade
Após a leitura deste artigo pode-se destacar que o mesmo aborda a sexualidade feminina e as representações do proibido ou não , na segunda metade do século XIX, mostra como o privado juntamente com o social, o religioso, o jurídico, o médico e o biológico; cria discursos teóricos centrados na família que apoiam algumas práticas e desprezam outras.
Foi utilizado a literatura, como registro dessas relações utilizando elementos contidos na obra de Flaubert, Tolstoi, Eça de Queirós e Machado de Assis, que retratam o modo de vida amoroso do século XIX, num no contexto histórico do capitalismo europeu (França, Portugal e
Rússia, com suas especificidades) e periférico (Brasil).
A temática do adultério feminino presente nos romances selecionados (Madame Bovary, Ana
Karenina, O primo Basílio e D. Casmurro), e a temporalidade histórica de sua publicação, esclarecem a escolha.
Este artigo iniciou-se apresentando características em relação à segunda metade do século
XIX, sugeridos ou impostos pela Europa Ocidental, no caso a França e à Inglaterra. Destaca a expansão da economia capitalista em todo o mundo; onde tudo girava em torno da Europa: as condições sócio-econômicas e políticas, o gosto, a moda, as artes, e também a literatura.
A Rússia é retratada com exemplo de capitalismo tardio e dependente dos capitais estrangeiros, e a Portugal, em escala descendente em seu poder econômico, inserido em um continente capitalista.
Se analisarmos a Rússia, nenhum burguês poderia transformar-se num verdadeiro aristocrata, porem o estilo de vida aristocrático tornou-se atraente para os ricos, podendo entender que os burgueses eram pessoas que precisavam se distinguir, aparecer e que acreditavam na empresa privada competitiva, na tecnologia, na ciência e na alguns governos representativos e liberdades e