O N O De Adelir

O Não de Adelir
No dia 14 de abril deste ano foi publicado no site El País, a potência de Adelir, um relato envolvendo os trágicos acontecimentos de uma gestante, em Torres-RS, o qual é narrado por Eliane Brum em 28 capítulos
Grávida, Adelir com 29 anos, na sua terceira gestação, decide ir contra as ordens médicas. Decide deixar de lado os cuidados dos médicos que a acompanharam durante a gestação e o pré-natal e procurar ajuda em um outro hospital, para que não precisasse passar por outro processo cirúrgico. A grande vontade de Adelir era ter seu filho de parto normal.
Depois desta atitude, Adelir foi considerada uma ameaça para a sociedade, por descumprir ordens médicas. Na madrugada do dia 1 ° de abri quando estava em trabalho de parto, foi retirada de sua casa por policiais que possuíam uma ordem judicial a ser cumprida, lavando a assima para o hospital, onde realizaram a cesárea arrancando de dentro de Adelir sua filha.
No texto a autora cita “Quem já ousou enfrentar um diagnóstico médico, seja na rede pública ou na privada, sabe como essa é uma batalha penosa”. No Brasil é direito de qualquer pessoa escolher o que é melhor para si e para seu filho, mas, alguns médicos preferem recorrer ao poder judicial para garantir o bem estar e a saúde para mãe e para o filho, devido ao seu ponto de vista.
No Brasil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com o maior número de cesáreas., cerca de metade dos partos realizados são realizados por processo cirurgico, considerando-se um dado assustador, pois a cesárea é recomendada em apenas 15% dos partos nos demais países.
No país inteiro houveram manifestações por parte das gestantes, expondo seus barrigões em manifestações populares e em redes sociais, reivindicando “meu parto, minha escolha”, entre outros versos defendendo sua escolha, sua súade, a saúde de seus filhos. Assim é possível enxergar que não só Adelir, e sim muitas outras mulheres no páis inteiro se sentem contrariadas em suas