O Zero Absoluto e o Condensado de Bose Einstein
O Zero Absoluto
A temperatura é uma medida da agitação térmica das moléculas. O zero absoluto é a menor temperatura possível a ser alcançada teoricamente numa escala progressiva. Sendo assim, o zero absoluto é atingido quando as moléculas cessam quase que por completo e o corpo não pode mais ser descrito segundo a mecânica clássica, e sim pela quântica. O átomo para, mas as subpartículas continuam a se movimentar. Essa temperatura é impossível de ser atingida.
Na escala de Kelvin, 0K equivale à -273,15°C, que é o zero absoluto. O recorde de aproximação real em laboratório é de 0,000000000001K.
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Segundo algumas pesquisas alemãs e norte-americanas, em baixas temperaturas o corpo passa por três efeitos colaterais principais:
Supercondutividade - de 0K (-273°C) à 77K (-196°C). O corpo apresenta resistência elétrica quase nula, o que deixa os elétrons livres para transitar na rede cristalina. Tal estado cria um campo magnético capaz de levitar um imã.
Superfluidez - com a ausência da resistência mecânica, o líquido subiria pelas paredes de um copo.
Isso tudo leva ao terceiro estado, que é parte principal da pesquisa:
O Condensado de Bose-Einstein – fase da matéria formada por bósnons a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. É conhecido também pelo quinto estado da matéria. Quando os bósnons chegam próximos ao zero absoluto, os efeitos quânticos podem ser visualizados em escala macroscópica.
Os condensados de Bose-Einstein são fluidos de baixas temperaturas com propriedades não totalmente compreendidas, como fluir espontaneamente para fora do seu recipiente. Este efeito é uma consequência da mecânica quântica, que postula que qualquer sistema só pode adquirir energia em quantidades discretas. Se um sistema está a uma temperatura tão baixa que esteja no seu estado de energia mínima, não é possível reduzir a sua energia, nem sequer por fricção. Assim sendo, sem fricção, o fluido facilmente