o violino cigano
Em O Violino Cigano, Regina Machado reúne textos sobre mulheres de diferentes culturas:
Histórias envolventes de mulheres fortes, belas, sábias e inteligentes. Regina Machado apresenta mulheres que não abrem mão de seus sonhos e lutam por sua felicidade em O Violino Cigano (Companhia das Letras, 130 págs.).
As personagens e as histórias desse livro foram retiradas da tradição oral de diferentes culturas. Regina fugiu dos clássicos contos de mulheres frágeis ou ingênuas, como a Bela Adormecida, que precisa de um príncipe ou de um nobre cavaleiro para socorrê-Ia. Na verdade, a autora escolheu textos pouco conhecidos, com a presença de figuras femininas marcantes, que não ficam à espera do "felizes para sempre" no fim da narrativa. "Eu tinha um material belo em mãos, mas de difícil acesso. Traduzi e reescrevi alguns contos de grande riqueza simbólica", diz a autora.
Os textos reunidos causam impacto, apresentam um jeito feminino de resolver problemas e lidar com as mais variadas situações. "Não fiz o livro para mulheres especificamente, e sim com o propósito de apresentar princípios femininos, características e até uma forma de ajudar as pessoas a compreenderem esse universo. As histórias podem falar muito aos leitores." A começar pelo título do livro.
O Violino Cigano trata da delicadeza e da sabedoria da mulher cigana, uma força que supera a morte. "A melodia é sinuosa, feminina, uma história deslumbrante, que diz muito do livro, das outras histórias." Um conto cigano, cheio de fantasias, para falar um pouco de uma cultura e das relações humanas, principalmente do ciúme, da inveja e do amor. Regina faz um passeio por diferentes tradições - textos gregos, chineses, indianos, árabes, irlandeses - entre outros, para revelar um pouco da cultura popular de cada um. A mesma variedade vale para as heroínas, embora o que as una seja o encanto e a coragem.
As ilustrações de Joubert foram, como diz a escritora, uma