O VINHO E A MEDICINA
"O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente...ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã...Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente à uma agradável alegria." Sócrates (470-399 a.C.)
Atualmente, pesquisas afirmam que o vinho tinto em doses pequenas e diárias protege o coração e o cérebro.
O vinho é composto de aproximadamente 400 substâncias, sendo rico em minerais como ferro, zinco, cobre, cromo, selênio, cobalto, iodo, manganês, molibdênio e flúor, que são benéficos para a circulação sanguínea. Merece destaque outro componente do vinho, o resveratrol, um polifenol encontrado na casca da uva, que comprovadamente aumenta o colesterol bom, baixa a pressão arterial, rejuvenesce as artérias, melhora a capacidade vascular, mantém o nível adequado de açúcar no sangue, dificulta a multiplicação de células malignas e estimula a replicação de células, aumentando assim a longevidade. Vale ainda ressaltar que a mistura de minerais e polifenois tem alto poder antioxidante.
Desde a antiguidade o vinho encontra-se associado à medicina.
Atribui-se à Suméria o pioneirismo no uso medicinal do vinho, o vinho juntamente com ungüentos era utilizado para tratar doenças.
No Egito o vinho era usado para tratar asma, constipação, epilepsia, indigestão, icterícia e depressão.
Na Grécia Antiga, Homero em sua obra relata os benefícios do vinho no tratamento de ferimentos de guerra bem como a sua recomendação para reanimar os feridos.
Hipócrates (460-370 a.C.), médico grego, considerado o Pai da Medicina, recomendava o vinho no tratamento da maioria das doenças, também o indicava como componente de uma dieta saudável.
Entretanto, Hipocrates afirmava que cada tipo de vinho tinha um uso medicinal, assim, para cada caso recomendava um vinho específico.