O vingador do futuro – crítica
Em O Vingador do Futuro, o mundo é devastado por uma gerra biológica e apenas dois blocos de mega-países se mantém, a Federação Unida da Bretanha e A Colônia, interligados por um sistema de transportes que passa por dentro da Terra. Para um operário da Colônia, chamado Douglas Quaid, apesar de ter uma bela esposa a quem ama, as palavras “viagem mental” soam como férias perfeitas de sua vida frustrante – memórias reais de uma vida como um super espião podem ser exatamente o que ele precisa. Eis que ele vai até a Rekall para um implante de memórias. Mas quando o procedimento dá errado, Quaid se torna um homem procurado. Encontrando-se foragido da policia – controlada pelo chanceler Cohaagen – Quaid conta com a ajuda de uma revolucionária para encontrar o chefe da resistência e deter Cohaagen.
Sabem quem dirigiria belamente esse filme? Sam Raimi. Tem Raimi escrito nessa história, que seria uma galhofa ainda mais intensa e divertida do que o original dirigido por Paul Verhoeven (Robocop, Tropas Estelares). Ao invés disso, Len Wiseman (Anjos da Noite) tenta dar mais veracidade e até uma visão econômica atual para o filme (States versus China, por exemplo) dentro de sua concepção visual. A ação ficou ótima, linda e impecável em todos os sentidos, tenho que dar o braço a torcer. Mas, não apenas o roteiro escrito por Kurt Wimmer (Código de Conduta) e Mark Bomback (Duro de Matar 4) simplificou demais o caráter político de crítica ao capitalismo feita por Philip K.