O vestuário masculino e feminino
Um dos propósitos básicos do vestuário é distinguir os homens das mulheres. Em alguns períodos da História, essa separação é absoluta, em outros, porém, esse propósito é muito sutil ou nem existe. Na sociedade ocidental, a distinção de roupas segundo o sexo se inicia com o enxoval do bebê: o rosa, para meninas, está associado ao sentimento; o azul, para os meninos, está associado ao serviço. Por volta da adolescência, a maior parte do que vestimos incorpora os indicadores tradicionais masculinos e femininos. Entre eles que, para os homens a roupa fecha à direita, enquanto para as mulheres, à esquerda. O vestuário masculino sempre foi desenhado para sugerir o domínio físico e/ou social. Portanto, as roupas dos homens tendem a alargar o corpo por meio de cores sóbrias e materiais pesados, ressaltando a angulosidade com formas retangulares e extremidades pronunciadas. O vestuário feminino foi desenhado, durante a maior parte da História, para sugerir a maternidade ou objeto sexual/; enfatiza os contornos redondos e generosos, as cores são vivas e os materiais geralmente são macios e brilhantes.
Breve História do vestuário
Na Antiguidade quase não havia distinção entre o vestuário masculino e o feminino. Nas antigas civilizações as roupas funcionavam mais como diferenciador social e ganhavam a conotação de distinção de classes. No Egito, por exemplo, o faraó tinha um aparato especial para sua ostentação. Usava barba postiça de cerâmica e raspava todos os pêlos do corpo, inclusive o cabelo. Usava na cabeça um pedaço de tecido amarrado (o Claft), cujas laterais emolduravam-lhe a face e pintava o contorno dos olhos para lhe dar maior destaque. Os menos favorecidos, entretanto, com freqüência andavam nus. Na Grécia, os homens usavam a toga (túnica) curta para o dia-a-dia e a longa para momentos mais cerimoniais. As mulheres sempre usavam túnicas longas.
Em Roma existiam diferentes tipos de túnicas conforme a função