O varejo no brasil
como enfrentar a sazonalidade
15/04/2013
São raros os setores da economia que não sofrem com os efeitos da sazonalidade. Ao invés de lamentar o cenário, por que não buscar maneiras de reverter este quadro? É preciso pensar em formas de atrair os clientes/consumidores nos períodos de baixa temporada, ou então, criar situações para diluir o movimento, quando este tende a se concentrar em um curto espaço de tempo.
O especialista em vendas, consumo e diretor da consultoria Tekoare, Claudio Diogo, afirma que a “receita” para encarar a sazonalidade é composta por planejamento, estratégia e criatividade. “Muitos comerciantes reclamam que as vendas vão mal em dado período, mas o que me deixa surpreso é que mesmo tendo conhecimento que os resultados são piores nestes momentos, eles não criam nenhum mecanismo para resolver ou amenizar o problema”, afirma Claudio, acrescentando: “empreendedores e vendedores não podem ser ingênuos a ponto de acreditar que terão mercado o ano todo. Tudo se resume a ter uma boa estratégia para lidar com os efeitos da sazonalidade.”
Revista Papelaria & Negócios – Como o lojista pode reverter à sazonalidade?
Claudio Diogo – Primeiro é preciso entender que a sazonalidade é natural. É importante ter essa consciência e usá-la a seu favor. Boa parte dos comerciantes encara a sazonalidade como o lado negativo no varejo. Mas ela deve ser vista como positiva. Eu sugiro que os empresários de papelarias esqueçam o calendário gregoriano (que diz que o ano é dividido em 12 meses de 30/31 ou 28/23 dias. Nas próximas páginas, em um artigo especial, este tema é abordado) e passem a usar o calendário de Fases de Vendas, que diz respeito aos períodos específicos relacionados às vendas. Por que o ano tem que começar no dia 1 de janeiro? Utilize os ciclos dentro do seu calendário, dividindo-o da seguinte forma:
• Começo de ano e férias
• Carnaval
• Volta às Aulas
• Páscoa
• Dia das Mães
• Mês das Noivas
• Dia dos Namorados