O Valor Do Dinheiro No Tempo
Todo capital investido tem uma remuneração aplicada com base no valor desse capital ao final de determinado período acordado, afinal um capital aplicado hoje não terá o mesmo valor no futuro, ou como afirma José Carlos Abreu, R$ 1,00 hoje vale mais do que R$1,00 no futuro (ABREU, 2013, p.17). Logo são aplicados juros sobre esse capital para remunerar a diferença do seu valor inicial em relação ao seu valor futuro. Esse “preço” pode ser calculado através dos regimes de capitalização chamados juros simples ou juros compostos.
Para Humberto Veiga, Juros simples são os mais fáceis de calcular, pois apenas multiplica-se a taxa de juros pela quantidade de períodos, lembrando que a taxa e o período devem ser equivalentes, ou seja, uma taxa i ao mês deve ser calculada sobre 12 meses e não sobre 1 ano, por exemplo. (VEIGA, 2012).
José Carlos Abreu, afirma ainda que no caso de juros simples esses juros incidem sobre o valor inicial da aplicação (ABREU, 2013, p.22) não ocorrendo nesses casos os chamados “juros sobre juros”.
Segundo João Batista Santos, os juros compostos são integrados ao capital a cada cálculo, ou seja, o valor do capital acrescido do valor dos juros será a base de cálculo para a contagem do próximo período (SANTOS). Essa forma faz com que o valor do capital cresça exponencialmente enquanto o crescimento dos juros simples é linear.
Desenvolvimento
Como foi dito anteriormente, um capital aplicado capitalizado com juros simples terá um crescimento linear. Esse tipo de aplicação é pouco vantajosa do ponto de vista de um investimento, pois rende menos ao longo do tempo. Por outro lado seria interessante para uma tomada de empréstimo, por exemplo, pois faria com que tal empréstimo fosse mais barato para o tomador pagá-lo. De forma prática, as instituições financeiras aplicam os juros compostos para investimentos