O valor de informação
Cooney (1991, p. 185-186) afirma que o valor da informação deriva de outro fenômeno, e é analisada a partir da perspectiva de quem ou para que ela será útil. Normalmente, a informação é utilizada pelas organizações como um meio de ajuda/apoio nas decisões. Ela pode ser dividida em quatro tipos conforme Cronin (apud Moresi, 2000): valor de uso (utilização final com informação); valor de troca (usuário preparado para pagar de acordo com oferta e demanda); valor de propriedade (custo substitutivo de um bem); e valor de restrição (uso restrito para algumas pessoas).
Por ser um bem abstrato e intangível, seu valor está associado a um contexto, e não é possível quantifica-lo. Porém, os valores de uso e troca são úteis na definição de uma provável equivalência monetária (Moresi, 2000). O ponto principal da informação é perceber que ela deve atender ás necessidades de uma pessoa ou grupo, e o da organização, no qual está ligado ao papel no processo de decisão.
A informação só terá valor econômico quando levar à satisfação dos desejos e necessidades humanas. Ela possui uma pequena parcela na qual é formada por produtos finais, cujo valor se dá através da oferta e procura. Já a maior parte, refere-se aos bens intermediários, no qual o valor está relacionado com os bens e serviços utilizados (Dertouzos apud Moresi, 2000).
Portanto, o valor da informação é uma função do efeito que ela possui sobre o processo decisório e só terá realmente valor se a informação adicional tiver um resultado melhor de decisão, caso não ocorra, ela não terá nenhum valor agregado (Wetherbe apud Moresi 2000).
De acordo com Gonçalves, Gouveia e Petinari (2009), para se determinar o valor de uma informação precisa seguir uma linha temporal, na qual podem possuir as mesmas informações durante todo o seu tempo de vida. A informação pode possuir um alto grau de eficácia ou não, já que com o passar do tempo outras informações podem substituí-la ou atualizá-la.
Por fim, para se