O UTILITARISMOz
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Para os utilitaristas contemporâneos o hedonismo nunca foi visto como necessário para a teoria utilitarista. Esse hedonismo, que existia na teoria clássica, foi criticado pelos anti-utilitaristas. Os utilitaristas clássicos argumentavam que a felicidade ou infelicidade sentida em certas situações, como, por exemplo, no caso da pianista que fica incapacitada de tocar após um acidente sofrido, torna a situação boa ou ruim. Assim, os críticos argumentavam que felicidade ou infelicidade sentida não tinha a capacidade de tornar situações em boas ou ruins, pois as situações já eram consideradas boas ou ruins por si mesma. Só o fato de ter ocorrido o acidente e a pianista ter lesado as mãos já é algo ruim independente da infelicidade sentida após o ocorrido.O texto fornece ainda três argumentos contra a idéia fundamental da teoria, já mencionada, de acordo com a determinação de uma ação correta pelas suas conseqüências. Os casos de justiça, direitos, e razões referentes ao passado, essa idéia de se guiar pelas conseqüências é posta em prática em exemplos fictícios que acabam demonstrando a ineficácia desse ponto da teoria utilitarista clássica.
No caso da justiça o autor fornece o exemplo do falso testemunho, no qual o homem inocente seria condenado, mas em compensação os confrontos e linchamentos dentro da cidade cessariam. No exemplo em relação aos direitos, fala sobre a violação de privacidade com fotos sensuais forçadas da Sra. York [violação] que causou sua infelicidade, mas por outro lado teve uma grande quantidade de prazer gerada ao pessoal do departamento de polícia. E por último, em relação às razões referentes ao passado, o exemplo se voltava para uma promessa não cumprida em troca de um pequeno ganho de utilidade, que para o utilitarismo seria considerado mais importante. Nesse último caso, “o utilitarismo torna o passado irrelevante”.
Em relação a outro fundamento da teoria utilitarista de que devemos tratar o bem-estar de cada indivíduo com a mesma