O uso do rubado na música

O uso do rubato na música
¹ João Henrique Machado
1º semestre Matutino
Resenha do artigo O pianismo de Nazareth de Antônio Guerreiro de Tana
Resumo: Com base nas citações de Mário de Andrade, o uso do rubato no pianismo de
Nazareth pode descaracterizar o estilo principalmente quando se trata do rubato estrutural que desencadeia o corpo por movimentos de rallentando. Suas músicas permeiam entre o erudito e o popular que faz dele um gênio com influências de Chopin , mas com uma forte característica regional de um povo brasileiro alegre e festeiro.
Ernesto Nazareth ouvia muito Chop in, pois em suas composições há uma forte característica desse compositor, pois suas músicas permeiam entre o erudito e o popular.
Dizia-se que Nazareth era um autor dançante e suas músicas por ter um suing contagiante eram muito utilizadas em festas e bailes, porém ele deixou claro que suas composições eram para ser tão somente apreciadas. Sua destreza e o seu virtuosismo com que executava suas próprias músicas se contrapunham as formas eruditas da música clássica. Outro aspecto relevante que podemos destacar aqui é sobre o uso indeterminado do rubato. Segundo Howard FERGUSON (1975, pg.48), “discorrendo sobre o rubato, faz uma categorização inter essante, ao dividi-lo em melódico e estrutural”; DONINGTON, (1963, pg.336) deixa ainda mais claro esse contexto, “o rubato é utilizado para sublinhar a expressão de determinada passagem”.
Pelo que podemos entender sobre que os autores disseram é que o ruba to está relacionado à forma interpretativa do artista ou músico e o uso do rubato se faz presente nas músicas clássicas onde a execução se torna mais livre sem desarticular sua forma estrutural. O trabalho de pesquisa de Antônio Guerreiro de Faria sobre o pianismo de Nazareth em tempo rubato deixa clara a forma ritmada e dançante que difere do uso rubato em músicas clássicas, porém seu uso intenso pode descaracterizar uma obra dependendo do intérprete. Com isso podemos