O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO AS METROPOLES?
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS 7
1 INTRODUÇÃO
A diversidade de problemas e de pessoas envolvidas com as drogas permite dizer que o abuso de substâncias psicoativas é um problema de saúde pública da maior importância. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2004), cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo; a dependência química é determinada por uma série de motivos, todos com papel importante, como: fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais. A dependência de drogas é um estado mental e, muitas vezes, físico, que resulta da interação entre um organismo vivo e uma droga psicoativa, e sempre inclui uma compulsão de usar a droga para experimentar seu efeito psíquico ou evitar o desconforto provocado pela sua ausência. No Brasil, esse problema é avaliado de acordo com a freqüência de internações em instituições psiquiátricas e pesquisas realizadas no meio estudantil. Em pesquisa realizada no país entre 1988 e 1999, e ainda segundo o II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizada em 2005, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, revelou que no ano em questão, houve um aumento de 4,7% para 15,5% na proporção das internações provocadas pela dependência de outras drogas em relação ao álcool. No período, as internações por uso de cocaína passaram de 0,8% para 4,6%, lembrando que a cocaína a base da fabricação do crack. Na Paraíba; segundo matéria no Jornal A União, há cerca de 226 mil pessoas dependentes químicas de CRACK, porém estes são dados preliminares levantados pelo Programa Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (PEPD-PB). Na realidade,