O uso do crack: um problema restrito ás metrópoles?
O crescimento do consumo do crack no Brasil tornou-se um fenômeno de saúde pública, sendo hoje chamado de epidemia do crack derivado da cocaína, que após ter seu uso liberado em tônicos gaseificados e vinhos no século XIX, foi proibida no século XX, com o aparecimento de complicações em massa. Porém, a cocaína ressurge na década de 80, glamourizada e com uso recreacional.O crack é um estimulante do sistema nervoso central, podendo ser injetada ou aspirada sob a forma de sal hidrossolúvel. A pasta básica chega a conter de 40 a 80% de cocaína. O crack chega ao Brasil e, em 1989, há o primeiro relato de uso na cidade de São Paulo. Ao falar sobre drogas hoje,o país expressa uma das maiores preocupações. O medo é justificável a disseminação do comércio e do consumo do crack na sociedade é um fenômeno incontestável,atingindo tanto a população urbana quanto a rural ,indistintamente,envolvendo homens e mulheres,jovens e adultos,sem distinção de classe social! O uso ilícito de drogas, principalmente o crack, nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles se destaca: a falta de informação sobre os perigos a longa e curto prazo do consumo abusivo de drogas,assim como o caráter limitado das ações preventivas. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que “Cracolandias” surjam e se espalhem pela cidade de forma preocupante.Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do crack, não bastam apenas operações militares mirabolantes,mas também um processo que permita a saída destas pessoas debilitadas e dependentes químicas das ruas,