O uso do carvedilol ( beta-bloqueador) no tratamento da insuficiência cardíaca
( -bloqueador) no tratamento da Insuficiência Cardíaca
Alunas: Carla Roberta Tinoco Costa Naira Leandro
Turma: Farmácia – 5º período
Introdução
A insuficiência cardíaca é uma doença crônica na qual o coração se torna incapaz de bombear o volume de sangue necessário para suprir as demandas metabólicas teciduais. Esta condição usualmente decorre do comprometimento da função contrátil do músculo cardíaco (falência miocárdica), traduzida funcionalmente por disfunção sistólica do coração. Entretanto, em algumas situações relativamente frequentes na prática clínica, é possível encontrar uma síndrome clínica similar, porém com a função sistólica preservada, predominando, nesta situação, as alterações do relaxamento e da complacência ventricular (disfunção diastólica). Um dado importante é que a insuficiência cardíaca (IC) estabelece uma relação com a oxidação de biomoléculas, como lipídios, DNA e proteínas. O objetivo do tratamento em portadores de insuficiência cardíaca é melhorar os sintomas e retardar a evolução da disfunção ventricular, assim como diminuir a mortalidade. Habitualmente, a terapêutica medicamentosa baseia-se na associação de diurético, digital, inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou nitrato, e vasodilatadores. Desses, apenas os inibidores da enzima de conversão da angiotensina reduzem a mortalidade. Apenas 3 beta-bloqueadores apresentam comprovada eficácia na insuficiência cardíaca, são eles carvedilol, metoprolol e bisoprolol. O uso dos betabloqueadores na insuficiência cardíaca é hoje amplamente recomendado. Evidências acumuladas em estudos clínicos mostram que o tratamento com alguns betabloqueadores reduzem significativamente a morbi-mortalidade da insuficiência cardíaca. O uso destes agentes reduz a incidência de internações por insuficiência cardíaca e melhora a Classe Funcional dos portadores de disfunção ventricular. O carvedilol é indicado para tratamento de pacientes com