O uso de plantas medicinais e suas implicações na saúde da população
O conhecimento sobre plantas medicinais simboliza muitas vezes o único recurso terapêutico de certas comunidades e grupos étnicos. O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo quanto à espécie humana. Ainda hoje, nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, as plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontradas em quintais residenciais. (NOLLA, 2005).
A complexidade do mundo das plantas medicinais inicia-se na sua própria definição: tradicionalmente as plantas medicinais são vegetais empregados com fins terapêuticos, em função de que ao menos uma de suas partes possua propriedades medicamentosas (curativas ou preventivas). Entretanto, ainda que muitas plantas sejam medicinais, outras não são, apresentando também aplicações alimentares, cosméticas e condimentares. (MACIEL, 2002).
Assim como em outras áreas, a temática das plantas medicinais tem passado por situações que apontam para uma urgente e necessária reavaliação no seu todo, a partir de uma ampla e generalizada análise, buscando entender seu funcionamento e encontrar os pontos que devem ser redimensionados. Para tanto há necessidade de avaliar cuidadosamente cada aspecto existente e suas interconexões, ao mesmo tempo em que se mantém a visão do todo onde está inserido. As plantas medicinais sempre foram utilizadas, sendo no passado o principal meio terapêutico conhecido para tratamento da população O aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta exige preparo correto, ou seja, para cada parte a ser usado, grupo de princípio ativo a ser extraído ou doença a ser tratada, existe forma de preparo e uso mais adequados. (STASI, 2002).
As informações técnicas ainda são insuficientes para a maioria das plantas medicinais, de modo a garantir qualidade, eficácia e segurança de uso das mesmas. (NOLLA, 2005).
1.1 JUSTIFICATIVA
Na sociedade em que vivemos é comum o uso de plantas