O uso de oleaginosas para produção de diodiesel

O 1 INTRODUÇÃO

Hodiernamente, uma grande parte da energia mundial é proveniente do petróleo, o qual, após ser purificado e processado, é usado como combustível primário em máquinas de combustão interna, sendo, destarte, de grande importância para o homem.
Contudo, o petróleo é considerado uma fonte de energia não renovável, de origem fóssil, cuja utilização traz grandes riscos para o meio ambiente com o processo de extração, transporte, refino e consumo.
O declínio do mesmo esta em razão da ascensão de tecnologias mais promissoras e sustentáveis. Energias renováveis (solar, eólica, maré-motriz, geotérmica e biocombustíveis) apontam para o progresso social e econômico atrelado ao que se diz respeito à preservação ambiental.
A discussão sobre a introdução do biodiesel, na matriz energética brasileira tem como alicerce argumentos que abrangem aspectos de inclusão social, da organização dos agricultores, de manifestações implícitas de interesses corporativistas setoriais e questões ambientais. O país tem em sua geografia grandes vantagens agronômicas, por se situar em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperaturas médias anuais. Tudo isso associada a disponibilidade hídrica e a regularidade de chuvas, tornar-se-á o país, um dos maiores em potencial para produção de energia renovável e o segundo maior produtor de etanol do mundo com 33,2% da produção mundial.
É também o maior exportador, com 37% do Market share global. As perspectivas são de que, dentro de cinco anos, o Brasil será responsável por metade do comércio mundial de etanol. Isso se deve à sua principal matéria-prima que é a cana-de-açúcar, que diferentemente da dos EUA (milho), possui maior teor de álcool pelo mesmo valor de peso. Na safra 2007/2008, foram produzidas 22,5 bilhões de toneladas de álcool, sendo que 3,6 bilhões de toneladas foram exportadas. As perspectivas para 2021, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA), são de que o Brasil vai produzir 65,3