O uso de animais no ensino
A utilização de animais na ciência é uma prática muito antiga. São realizadas há mais de dois mil anos, na qual os anatomistas Alcmaeon, Herophilus e Erasistratus faziam vivisseções nos animais com o objetivo de analisar e formular hipóteses sobre o funcionamento associado a eles. Com o passar o tempo, o seu uso no ensino foi tornando-se cada vez mais freqüente nos cursos de Biologia, Medicina e Medicina Veterinária, até que começaram a surgir reflexões éticas acerca da sua utilização. Diferentes opiniões são formadas em relação ao assunto, muitos docentes dizem que o uso do animal é essencial, enquanto outros dizem que os métodos alternativos existentes são tão eficazes quanto, sendo às vezes até melhores.( Ética da pesquisa em modelos animais: Marcia Mocellin Raymundo e José Roberto Goldim). Os métodos alternativos são procedimentos que podem substituir ou reduzir o uso de animais vivos. As ferramentas e os meios utilizados pelos professores estão evoluindo em resposta ao desenvolvimento tecnológico e as exigências dos estudantes e da sociedade. Entre esses meios estão: uso de programas de computadores, como o Sniffy, em que estudantes de psicologia exploram o comportamento de um ratinho virtual, uso de animais artificiais feitos de plástico e silicone, microorganismos como bactérias, a placenta humana que geralmente é descartada após o nascimento e pode ser usada no teste de toxicidades químicas e na prática de cirurgia microvascular, uso de tecidos, vídeos, animações, sistemas audiovisuais e até mesmo os animais que morreram por causas naturais. O uso desses procedimentos, além de ser eticamente correto, dar maior segurança aos alunos e possibilita a repetição do experimento, porém, mesmo com todos esse meios existentes, a redução de animais no ensino ainda é lenta. (Krames, L, Graham, J. & Alloway, T. (1996). Sniffy, the virtual rat. e RAYMUNDO, M.M.; GOLDIM, J.R. Ética da pesquisa em modelos animais). Além de o