O uso das Tecnologias Móveis nas Revoluções Sociais do Oriente Médio
Desde o início do século XXI, a globalização vem se mostrando bastante presente e até modificando as vidas das pessoas. Com essas novas tecnologias, a velocidade e o custo de se transmitir uma informação nunca foi tão rapido e barato.
Como exemplo irei citar a revolta árabe de 2011 que expressam exatamente este novo momento que a sociedade global está vivendo. A falta de perspectivas para o futuro em um universo em que o desemprego predominava, a população vivia marginalizada e sem perspectivas motivou fortemente as pessoas a buscarem por melhorias imediatas através da internet.
Cada país do mundo arabe, teve um desenrolar diferente em relação as revoltas, porém houve um concenso. A insastifação com as politicas nacionais. Esse grande povo insatisfeito fez uso das novas tecnologias e das mídias sociais, como telefones celulares, mensagens de texto, redes sociais e da internet para chamar o povo às ruas e juntos protestarem contra o governo. O Twitter era usado para a marcação de encontros pelos ativistas e para a disseminação de informações sobre o protesto. O Facebook era utilizado para debates, divulgação de locais e hora dos protestos, fotos e vídeos. O YouTube servia como ferramenta de armazenamento de vídeos. Quando soube que essa tecnologia estava sendo usado de uma forma muito eficiente, o goverdo da libía e egito decidaram bloquear o acesso a internet. Vale ressaltar que mesmo o Estado tendo bloqueado o acesso a esse meio de comunicação, o conteúdo nele colocado e não controlado pelo governo atingiu outras regiões, demostrando assim a capacidade de disseminação da internet.
Para Ghannam (2011), o poder das mídias sociais e das novas tecnologias, principalmente, da telefonia móvel provaram ser uma grande ameaça para os governos que não agradam as massas. Friedman (2011) inclui no debate a dimensão que tudo isso vem tomando no cenário internacional. Para este autor, na Europa, o