O USO DA ENTREVISTA E DA OBSERVAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
O rapport é o sentimento de harmonia e confiança que deve existir entre o paciente e o clínico. A partir dele, é possível ter uma entrevista de melhor qualidade. A postura é muito importante. Manter a simpatia ao invés daquela pose de rosto pétreo deixa o paciente mais a vontade. Manter o contato visual e mostrar-se atento e empático. (MORRISON, 2010)
O terapeuta deve ficar a tento a seus próprios sentimentos, o objetivo é expressar empatia, portanto os sentimentos devem ser monitorados constantemente, pois eles podem influenciar na capacidade de fazer uma avaliação precisa, o terapeuta deve estar consciente da natureza e das fontes de seus sentimentos, principalmente quando algo o incomoda. (MORRISON, 2010)
É importante usar um linguajar ao qual o paciente esteja acostumado, dependendo do caso não ser muito formal. Utilizar os termos que o paciente já tenha utilizado também é uma boa estratégia. Procurar envolver o paciente nas discussões para que ele tenha uma participação na escolha e resultado do tratamento, e não deixar aquela imagem de um terapeuta autoritário que decide pelo paciente. (MORRISON, 2010)
Entrevistando Informantes:
Em algumas situações é importante buscar informações com outras pessoas além do paciente. Alguns pacientes podem esconder detalhes por sentirem vergonha, outros com algum tipo de transtorno terão dificuldades de relatar suas informações. (MORRISON, 2010)
Para falar com os amigos ou familiares do paciente é preciso pedir permissão antes, deve ser mantido a confidencialidade, isto é, explicar ao sujeito que não irá expor informações que ele não deseje que os outros saibam para garantir a confiança. Se necessário, realizar a entrevista junto com o paciente, mas ainda é importante tentar entrevistar separadamente. (MORRISON, 2010)
É importante escolher um informante que conheça bem o paciente, geralmente a pessoa mais próxima, mas, se o objetivo for investigar algo em relação à sua infância, por