O Universo é infinito ?
Em 17 de fevereiro de 1600 um homem encapuzado foi conduzido por um carroção até a Piazza Campo dei Friori, próximo ao rio Tibre, em Roma. Havia excitação incomum na cidade naquele dia. Madeira empilhada de forma a queimar como fogueira atraía olhares temerosos. Quando chegou à praça, Giordano Bruno, o solitário passageiro do carroção, tinha a boca imobilizada para não "blasfemar". O crime que o levava à fogueira estava fundamentado num longo histórico que ia do questionamento da infalibilidade do “papa galáctico” a sustentar que as estrelas são sóis e podem abrigar vidas, inclusive seres inteligentes, em suas órbitas planetárias. Em outubro de 1992 o papa João II reconheceu o sofrimento de Galileu nas mãos da Inquisição, o Santo Ofício. E, em outras palavras, proclamou um "nunca mais". Em relação a Bruno, no entanto, ainda se faz um pesado silêncio que alimenta o mito da ficção que envolve as periferias da esfericidade do nosso Sistema Solar, com histórias sobre Big Bang, nascimento e morte de estrelas, formação da Via Láctea, encontro de outras galáxias ou a criação dos falsos buracos negros, sem deduzir que suas especulações não passam de observações estacionárias na nossa escala do tempo; formando uma platéia de heróis estúpidos que amam confusões sem fim, para si e para os outros.
Hoje, é curioso notar, que, aproximadamente 24 séculos após os atomistas pensarem pela primeira vez a natureza de um modo objetivo, eu descrevi um novo fato com base na biogênese: Teoria de Louis Pasteur, segundo a qual todo ser vivo origina-se de outro ser vivo”: se a vida surge de vida pré-existente, é óbvia a infinitude da vida no ciclo da Nossa História alternado ao ciclo da Pré-História. Cada homem é parte integrante do passado, PRESENTE e futuro da espécie humana. O patrimônio genético comum a todos é transferido de geração em geração, assim como tudo que foi descoberto, inventado e realizado. Círculo que repete a genética