O TÚNEL E A LUZ - RESUMO
Existe, ainda hoje, uma grande dificuldade ao se lidar com as questões relativas à morte. Somos, desde pequenos, privados de vivenciá-la como um acontecimento natural. Parece que escondemos, disfarçamos e não damos a chance de conversar sobre o assunto e, aliado a isso, há o medo do desconhecido – o que virá depois? Entre outros, todos esses fatores só dificultam a maneira com a qual nos portamos no lidar com a morte. Contudo, por mais que se negue a morte, é inevitável vivermos situações em que somos obrigados a encará-la de frente. Para a autora (2003, p.58-59),
Os pacientes em estado terminal não apenas nos ensinam sobre o processo da morte, mas também como podemos viver de maneira a não deixarmos tarefas inacabadas. As pessoas que vivem plenamente nunca terão medo de viver nem de morrer. (...) Tenho a certeza de que, se tivéssemos uma geração de crianças educadas com naturalidade, da maneira como fomos criados, não precisaríamos escrever livros sobre a morte e sobre o morrer, fazer seminários e enfrentar esses problemas horríveis de um milhão de crianças desaparecendo e milhares delas morrendo prematuramente por suicídio e homicídio.
Todo o livro nos coloca a questionar e a pensar as ponderações existentes a respeito da finitude da vida, em vias de atenção pautadas dentro de uma filosofia de cuidados paliativos, de modo a procurar atender os pacientes em sua globalidade de ser. Onde quer que ele esteja: em sua casa, no hospital ou outros. O atendimento deve procurar ser humanizado, cuidando deste paciente com uma assistência